Postado por CLÍNICA DA FAMÍLIA SÉRGIO VIEIRA DE MELLO
Responsáveis devem levar as crianças de seis meses a menores de cinco anos aos postos de vacinação para receber a vacina. Apesar de não haver registro de casos de pólio no país, os profissionais de saúde estão em alerta sobre a necessidade de notificação e investigação de todo caso suspeito de pessoas procedentes de países com circulação da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade, República do Congo).
Em 2012, foram registrados 223 casos, dos quais 217 (97,3%) foram nos países endêmicos e 6 (2,7%) nos não endêmicos. É uma redução de 36,9% nos registros de poliomielite no mundo, quando comparado ao mesmo período de 2011 (604 casos). No ano de 2013, até o dia 22 de maio, foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão.
Dúvidas comuns – Uma dúvida comum dos pais, ao saberem sobre a vacina com o vírus inativado da poliomielite é se ela não possibilita o desenvolvimento da doença. A infectologista Patrícia Reis Pereira esclarece que “a vacina que está sendo aplicada é segura e não há possibilidade de transmissão da doença”. Outra dúvida comum é de que quem teve pólio pode transmitir geneticamente a doença. Isso não é verdade. A doença não pode ser passada geneticamente.
Então, não deixe de levar as crianças ao posto de vacinação mais próximo e mantenha o Brasil imune à poliomielite.
Fonte; MS-Brasil