Dengue e Chikungunya, o que são? Como prevenir?
O que é Dengue?
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
O que é Febre Chikungunya?
Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Um pouco mais sobre como prevenir:
Visita do Ministro da Saúde à clinica da Família
Neste sábado (6), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou no Rio de Janeiro do Dia D de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue e da febre chikungunya.
Acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, Chioro visitou uma casa da comunidade do Morro da Coroa, entre os bairros do Catumbi e de Santa Teresa, na região central da cidade, onde acompanhou o trabalho dos agentes de saúde do município na inspeção de possíveis criadouros do mosquito.
“O perigo aumentou. Agora nós temos uma preocupação dupla, não só com a dengue mas com a febre chikungunya, mas o mosquito é o mesmo. A ação de prevenção que o ministério, os estados e as prefeituras estão fazendo é a mesma e precisa do apoio pra valer da população brasileira”, disse, em entrevista à imprensa.
“Se cada um fizer a sua parte, agora nos meses de verão, nós teremos capacidade de enfrentar tanto a dengue como a chikungunya e reproduzir no ano que vem o mesmo resultado positivo que tivemos em todo o Brasil”, destacou Chioro, que elogiou o desempenho do Rio de Janeiro no combate à dengue. “Foi o estado que teve a maior redução no número de casos, no número de óbitos”, lembrou.
A queda do número de casos da dengue no Rio de Janeiro foi 97% neste ano, em comparação com os dados de 2013, bem acima da média nacional, de 61%, segundo o Ministério da Saúde.
Com relação à febre chikungunya, Chioro disse que não se pode misturar o enfrentamento das duas doenças, apesar de terem em comum o fato de serem transmitidas pelo mesmo mosquito.
“A diferença é que a dengue tem uma chance muito maior de produzir casos graves e óbitos, e a febre chikungunya praticamente não produz óbitos. Entretanto, as dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos”, explicou o ministro.
Chioro disse que a longa estiagem vivida em grande parte do país contribui para a não proliferação do Aedes aegypti. “A larva permanece de seis meses a dois anos aguardando ali. Na hora em que começa a chover, ela pode eclodir e dar origem ao mosquito. Se por um lado a estiagem ajuda a não proliferar o mosquito e a transmissão da doença em um certo período, ela não resolve o problema. O que resolve é a eliminação desses criadouros”, disse.
Lembre-se!!!
A prevenção é a nossa maior arma contra a Dengue e a Chikungunya!!!
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