Nossos Agentes Comunitários de Saúde vão à Florianópolis para contar suas experiências profissionais à médicos e estudantes de Medicina.
Postado por Leandro Antonio
Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello - Rio de janeiro
Representada por cinco Agentes Comunitários de Saúde - ACS's sorteados, que voaram daqui do Rio de Janeiro para Santa Catarina a fim de auxiliar aos representantes da Prefeitura do Rio de Janeiro na explicação de como funciona a Saúde da Família, a Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello registrou em fotos e vídeos sua participação.
No estande* da CLÍNICA DA FAMÍLIA colocado no hall do Auditório Garapuvu da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, os ACS´s Leandro Antônio, Ana Lúcia Cunha, Jannily Sibele, Líliam Salvador e Luciene Bispo explanavam aos presentes a experiência de fomentadores de promoção e prevenção de saúde, atores protagonistas da ação de ponta nessa área, a fim de conhecerem o modelo de Atenção Primária de Saúde - APS. Os ACS´s também distribuíram discos de controle de IMC - Índice de Massa Corporal e acompanhamento de gestantes, Squeeze's (garrafinhas de água) personalizados, Carteiras de Serviço de Saúde do Rio de Janeiro, contaram suas experiências profissionais em Visitas Domiliares (VD´s), o Acolhimento e a utilização do prontuário eletrônico implementado na clínica.
Foram debatidas as formas de facilitar o acesso da população ao atendimento e também a questão da longitudinalidade como princípio da MFC. “É preciso pensar mecanismos para que o profissional possa ficar 20, 30 anos cuidando da mesma população. Isso fará com que ele conheça e acompanhe seus pacientes ao longo do tempo, qualificando o atendimento oferecido”, ressaltou a presidente do encontro, Fernanda Lazzari Freitas.
Para discutir a questão da qualificação, aconteceu o fórum “PROVAB: qual seu papel na organização da APS”, do qual foram palestrantes do MFC o futuro presidente da SBMFC, Nulvio Lermen Junior; além de representantes do Ministério da Saúde (MS) e da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM).
Segundo dados de 2011 do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, o estado de Santa Catarina tem 70% de sua população coberta por equipes da Estratégia de Saúde da Família. No ano 2000 eram apenas 20%. Além disso, atualmente Florianópolis, Lages, Joinvile e Blumenau já possuem residência médica em Medicina de família e Comunidade, o que mostra que a região está preocupada em aumentar a cobertura populacional da ESF no estado de Santa Catarina.
Conforme matéria de 2011 do site Agência Brasil, da Empresa Brasil Comunicação, há um levantamento que mostra que faltam médicos generalistas no Programa Saúde da Família.
Fonte: Agência Brasil
O levantamento, feito em centros de saúde pública de zonas urbanas e rurais de 19 estados brasileiros, a pedido da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), mostrou que as equipes do Saúde da Família precisarão se readequar para seguir as diretrizes do Ministério da Saúde.
Portaria publicada em 25/08/2011 pelo Ministério da Saúde, no Diário Oficial da União, determina que todas as equipes do Saúde da Família “deverão ter responsabilidade sanitária por um território de referência, de modo que cada usuário seja acompanhando por um agente comunitário de saúde, um auxiliar ou técnico de enfermagem, um enfermeiro e um médico generalista ou de família”.
Pergunta:
Você sabe a diferença entre um Médico Generalista e um Clínico Geral?
Médico Generalista é todo aquele que acabou a faculdade de Medicina; já que os estudantes de Medicina veem de tudo um pouco na faculdade, de forma geral. Após os 6 anos de faculdade, pode-se optar por continuar generalista, fazer uma especialização ou fazer residência médica (que não deixa de ser uma especialização). O Clínico Geral é aquele que fez residência (ou especialização) em Clínica Médica.
Médicos generalistas diagnosticam, tratam e previnem doenças, enfermidades, ferimentos e outras disfunções físicas e mentais e mantêm a saúde geral do ser humano, através da aplicação de princípios e procedimentos de medicina moderna. Não limitam a sua prática a certos tipos de doenças ou métodos de tratamento, e podem assumir responsabilidade pela provisão de cuidados médicos continuados e gerais a indivíduos, famílias e comunidades
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