Fonte: Portal da Prefeitura
24/04/2012 » Autor: Elisa Motta / Fotos: A.F. Rodrigues
Respeito, participação, planejamento, comprometimento, afeto, trabalho em equipe, compromisso, escuta e vínculo. Essas são as palavras que estampam as paredes da sala dos agentes de saúde da Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi, parte do programa Saúde Presente, da Prefeitura do Rio. Na prática, essas ações fazem com que o lugar seja muito mais do que um simples posto de atendimento. E não é para menos, já que o segredo deste modelo é muito simples: prevenção e acompanhamento dos pacientes.
A aproximação entre médicos e pacientes é, realmente, nítida no dia a dia da clínica, a primeira da região central e a 44ª da cidade. Avó de Raquel da Silva, de 6 anos, dona Luiza de Figueiredo, de 91, é testemunha de que a clínica é quase uma extensão de sua casa.
- Minha neta tem asma. Ontem, ela passou mal mais uma vez. Hoje, quando acordou, estava pior, por isso, viemos para cá, antes mesmo de procurar uma emergência. Deu certo. Nós confiamos no atendimento daqui – afirmou dona Luiza.
Depois da medicação e passar pela sala de nebulização, Raquel sorria e brincava com a avó.
- Todos são muito atenciosos, não só aqui, como nas visitas que fazem lá em casa para atender minha família. Semana passada, minha irmã de 95 anos também estava muito doente e não conseguia sair. Os enfermeiros foram lá, ficaram mais de duas horas e a colocaram no soro – lembra Dona Luiza.
Para garantir um trabalho de qualidade na prevenção, agentes de saúde fazem visitas periódicas para saber quais são as necessidades de cada morador da vizinhança. Caso seja necessário, eles agendam consultas e exames na clínica. Nem sempre esse processo é tão simples. Leandro Antônio de Oliveira, agente que está na unidade desde a sua inauguração em outubro do ano passado, diz que, volta e meia, encontra dificuldades em prestar atendimento.
A aproximação entre médicos e pacientes é, realmente, nítida no dia a dia da clínica, a primeira da região central e a 44ª da cidade. Avó de Raquel da Silva, de 6 anos, dona Luiza de Figueiredo, de 91, é testemunha de que a clínica é quase uma extensão de sua casa.
- Minha neta tem asma. Ontem, ela passou mal mais uma vez. Hoje, quando acordou, estava pior, por isso, viemos para cá, antes mesmo de procurar uma emergência. Deu certo. Nós confiamos no atendimento daqui – afirmou dona Luiza.
Depois da medicação e passar pela sala de nebulização, Raquel sorria e brincava com a avó.
- Todos são muito atenciosos, não só aqui, como nas visitas que fazem lá em casa para atender minha família. Semana passada, minha irmã de 95 anos também estava muito doente e não conseguia sair. Os enfermeiros foram lá, ficaram mais de duas horas e a colocaram no soro – lembra Dona Luiza.
Para garantir um trabalho de qualidade na prevenção, agentes de saúde fazem visitas periódicas para saber quais são as necessidades de cada morador da vizinhança. Caso seja necessário, eles agendam consultas e exames na clínica. Nem sempre esse processo é tão simples. Leandro Antônio de Oliveira, agente que está na unidade desde a sua inauguração em outubro do ano passado, diz que, volta e meia, encontra dificuldades em prestar atendimento.
- Tem uma senhora, que mora em uma comunidade aqui perto, que possui vários cachorros em casa. Sempre tentava vê-la, mas ela não aceitava. Aos poucos, percebi que havia também duas crianças na casa, uma de um ano e outra de 3. Insisti e, aos poucos, a moradora aceitou nossa presença. Hoje, todos da casa frequentam a clínica – festeja Leandro.Para Leandro, conhecer o cotidiano dos pacientes ajuda na hora de identificar as necessidades e também no tratamento:
- Pacientes que têm tuberculose, por exemplo, precisam de um acompanhamento especial. Para eles, o tratamento feito em casa e os remédios são muito importantes para a cura. Nesses casos, levamos a medicação e ficamos aguardando eles tomarem o comprimido, que é muito grande. Só assim nosso trabalho fica completo. Como já conhecemos muitos deles, essa proximidade ajuda a não sermos chatos – diz Leandro.
Até o momento, o Rio conta com 58 Clínicas da Família, cada uma com sua área de atuação. Na Sérgio Vieira de Mello, os pacientes são subdivididos em cinco equipes: Apoteose, Catumbi, Coroa, Mineira, Navarro e Paula Mattos. Cada equipe é composta por um médico, um enfermeiro, um técnico em enfermagem, seis agentes comunitários de saúde e um agente de vigilância em saúde. Ela possui também uma equipe de Saúde Bucal, que é composta por um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal ou um auxiliar de saúde bucal.As instalações contam também com sala de raio X, ultrassonografia, saúde da mulher, atendimento mãe-bebê, saúde da criança, além de salas de atendimento para hipertensão e diabetes, exames laboratoriais e eletrocardiograma.
Todo esse aparato ajuda nos cuidados diários dos pacientes. Diabético, Claudino Gonçalves, de 81 anos, é exemplo disso. Todos os dias ele troca o curativo de uma úlcera na perna na Sérgio Vieira de Mello. A técnica em enfermagem Cristiana Dias de Melo faz a limpeza da ferida e lembra que, no começo, seu estado era crítico.
- A ferida estava ali há anos, ele corria o risco até de perder a perna. Com poucos meses de tratamento, está quase tudo cicatrizado. É incrível como ele nunca tinha procurado ajuda antes – diz Cristiana.A fórmula de atendimento usado pelas Clínicas da Família visa melhorar os indicadores de mortalidade materno-infantil, a qualidade de vida da população e em consequência reduzir o fluxo de pacientes nas grandes emergências do município, na medida em que aumenta a medicina preventiva, diminuindo internações, consultas e exames.
Hoje o município atinge 33% da população com o programa de saúde da família, mas a meta é que até 2016 essa parcela chegue a 70%.
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