No dia 28 de Maio celebra-se o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna no Brasil.
Este dia tornou-se uma importante data para reflexão, consciência e ação sobre a mortalidade materna, pois é uma tragédia que pode e deve ser evitada, com acompanhamento na saúde adequados.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) a morte materna é todo falecimento causado por problemas relacionados a gravidez ou ao parto, mesmo após decorridos 42 dias. Segundo informações da OMS a média aceitável são de 20 mortes a cada 100 mil nascidos-vivos entre 20 a 49 mortes; médio entre 50 a 149 mortes e alto acima de 150 mortes.
No Brasil houve redução de 43% da mortalidade materna, no período de 1990 a 2013. Outros países da américa latina também tiveram avanços significativos como Equador, Peru, Bolívia e República Dominicana.
Hoje um dos grandes causadores da morte materna são as doenças como: diabetes, HIV, hipertensão, malária, obesidade entre outros.
Entre mais de 60 mil disfunções maternas em 115 países, as causas de morte materna estão distribuídas da seguinte forma:
hemorragia grave (especialmente durante e depois do parto): 27%
hipertensão na gestação: 14%
infecções: 11%
parto obstruído e outras causas diretas: 9%
complicações de abortos: 8%
coágulos sanguíneos (embolias): 3%
A Atenção Básica, através dos Programas de Saúde da Família, tem papel fundamental em seu escopo assistencial, que é a prevenção à morte materna, através do acompanhamento na saúde de gestantes durante o pré-natal, período puerpural e a inclusão/participação no planejamento familiar. A partir destas vulnerabilidades destacam-se as ações que visam a promoção da saúde reprodutiva e sexual, na participação social para conquista de direitos sociais e também na ampliação do acesso e permanência na relação do cuidado.
Fonte: Organização Mundial de Saúde